Uvas de qualidade são o principal pré-requisito para um bom vinho espumante natural. E elas só nascem, com todo o seu esplendor, em solo e clima favoráveis.
Localizada no nordeste do estado do Rio Grande do Sul, a 110 quilômetros de Porto Alegre, a pequena cidade de Garibaldi, onde nossa vinícola se localiza, é conhecida pela qualidade de suas uvas e pelo alto potencial para a elaboração de vinhos espumantes de qualidade.
Assim como a França tem na região de Champagne o terroir ideal para o nascimento de seus famosos champagnes, o Rio Grande do Sul tem nas serras sua vocação para os melhores espumantes.
O microclima local, temperado e de noites frescas, possibilita a lenta maturação e desenvolvimento de bons níveis de açúcar e de acidez da fruta. Estas são características que, mais tarde, darão origem à fineza aromática e ao frescor do produto.
Este potencial vinícola, aliado à cultura do vinho na região, levou a Maison Moët & Chandon a escolher Garibaldi, em 1973, para implementar seus vinhedos e sua adega. A idéia era elaborar vinhos espumantes naturais com o mesmo padrão de alta qualidade que tornou a Maison Moët & Chandon e seus champagnes famosos no mundo inteiro ao longo de quase três séculos.
Além do Brasil, a Chandon também é produzida na Austrália, Califórnia e Argentina, sendo estas as 4 subsidiárias especializadas em espumantes naturais da Moët Hennessy, a divisão de vinhos e destilados do grupo francês LVMH (Moët Hennessy Louis Vuitton).
A uva é a alma do espumante. Por esta razão, a Chandon tira o máximo proveito de sua experiência e sua técnica para obter os melhores frutos.
Em seus vinhedos, são cultivadas variedades nobres das cepas Chardonnay e Pinot Noir, a partir de mudas importadas da França e ali aclimatadas. O Riesling Itálico, já cultivado na região, foi melhorado e incorporado aos assemblages.
As videiras são plantadas verticalmente, cujo sistema é denominado espaldeira. O recurso é empregado com êxito na França como o mais apropriado para a obtenção de uvas de qualidade superior para os champagnes. Além disto, a condução das videiras é em lira, que permite melhor aproveitamento da luminosidade natural, cujo reflexo é a maior concentração de açúcares na uva.
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